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21 agosto 2010

CAP X





Passaram-se os dias, mas aquela imagem do papel não saia de minha cabeça, o que também não saia de minha cabeça era o porquê d’eu não ter voltado aquele lugar estranho, realmente minha vida estava um turbilhão de confusão, sentia tanta vontade de voltar lá ouvir aquelas palavras confortantes de aquele ser, do carinho, do conforto que o lugar transmitia-me...
Sentei-me no banco da praça precisava respirar um pouco, pois a vida estava-me sufocando.
Dois homens passaram carregando um imenso espelho. Pararam ao meu lado em deles perguntou-me: - sabe onde fica a casa da Sta. Giovane Puthezzi, temos que entregá-la esta encomenda?!
- Sei sim, por sinal, muito prazer sou eu...
-Ó! Que conhecidencia! (disse rindo), por favor, assine aqui então para que a entrega seja efetuada...
-Desculpe-me, mas não posso assinar...
-Por quê?
-Por que não o encomendei...
- Isso eu sei...
-Quem o comprou então?
-Isso eu já não sei meu trabalho é apenas entregar...
-Eu tenho mesmo que aceita-lo?
-Creio que sim senão acabamos por vir em vão até aqui...
-Tudo bem então, me acompanhem, por favor, até minha casa, não fica muito longe daqui...
Meu avô perguntou-me:
- Desde quando você compra esse tipo de coisa?
- Desde quando não fui eu quem comprou vovô...
- Então quem foi?
- Isso é o que eu não sei...
- Aonde podemos colocá-lo?
- Pode ser naquele canto ali mesmo...
-Muito obrigada!
-Não tem de que...
-E agora vais colocar aonde?
-Acho que em meu quarto, não sei nem se vou ficar com ele.
-Acho que deveria ficar, poderíamos colocar na parede em cima do balcão da sala... Ó iria ficar tão lindo, não?!
-Ai vovô somente o senhor mesmo para pensar nisso... Vou subir tomar um banho e depois desço para jantar...
Demorei tanto no banho que ao descer meu avô já havia jantado e estava dormindo como uma criança após brincar o dia inteiro...
Ao passar na frente do espelho, notei que uma sombra acompanhava-me, fiz o sinal da cruz umas vinte vezes, foi um tremendo susto...

18 agosto 2010

Sem sentido !

Penso e repenso em seu olhar
Sonho acordada com os seus beijos
Vejo e revejo a solidão
Em meio à escuridão no canto de meu quarto

Observo pela janela, pessoas indo e vindo
E eu aqui separado, detrás de um vidro
O mundo, a vida lá fora segue seu caminho
E eu aqui no meu, de cantinho em cantinho
Dentro do meu mundinho

Quando ninguém esta olhando
Fujo, mas volto rapidinho
Antes que sintam falta de mim

Vou até a mercearia do seu Joaquim
Lá ele tem um pandorim
Aonde o tocando componho
Poemas assim...

O papagaio


Queria ser um passarinho
Livre para voar
Mas sou apenas um papagaio
Preso e uma gaiola só a observar

Vermelhos, azuis, amarelos
Passam pra lá e pra cá
Eu fico aqui parado
Pensando como seria se fosse eu
Indo pra cá colá

Meu dono me ensinou a conversar
Mas o que gosto mesmo é de assoviar
Pras moças bonitas
Que vivem a passar

Fico aqui solitário pensando e pensando
Desejando fortemente o dia que
Poderei em fim voar...

11 agosto 2010

Cap IX

tem



Ao chegar a casa, após ter encontrado aquele garoto depois de tanto tempo, fui correndo para meu quarto. Em cima de minha cama havia um cartão, com uma rosa vermelha, Dizia:- “A cada dia que passa a saudade aumenta juntamente com meu amor e minha admiração por ti.”
Fiquei “boba”, não sabia quem me mandaria aquilo.
[...]
Era meu primeiro dia de estágio em uma empresa de automação, minha função era de manutenção do estoque, fiquei super nervosa. [...] Ao chegar percebi que era aquilo que sempre quis para mim, era um trabalho chato, mas fácil, por ironia não era tanto “trabalho”.
Fiquei tão cansada que nem jantei acabei dormindo no sofá assistindo tom e Jerry. Ao amanhecer o dia estava tão lindo, com um sol irradiando luminosidade, sem nuvens no céu, e pássaros cantando em meio à cerejeira de meu avô, que por sua vez estava na varanda lendo seu jornal, com seu chinelo de lã nos pés e sua caneta na mão para resolver as palavras cruzadas
Após meu café da manhã fui ao meu quarto, a rosa vermelha estava junto da amarela em um vaso com água em meu criado mudo, deitei-me na cama e fiquei olhando para aquele livro fixamente, resolvi após um bom tempo observando-o que eu iria escrever algo nele. Ao abri-lo notei que na segunda pagina continha uma pagina dupla, ao puxar a pauta percebi que continha umas escrituras cujas, nunca havia visto igual até aquele momento, fui até a dispensa que ficava abaixo da escada, procurar em meio às caixas que desde minha mudança não foram abertas, a procura de uma fita durex. Ao encontrá-la subi correndo para colocar aquele papel na parede.
Fiquei lá lendo e relendo por horas sem conseguir resolver aquele enigma, acabei por perder meu
po e meu almoço!

08 agosto 2010

Cap VIII



Abri por pura curiosidade, afinal quem não leria?!
Descobri que eu não sei nada mesmo, todas as 590 paginas estavam em branco. Coloquei-o em minha cabeceira, de apoio para meu abajur, vir-me-ei e dormi.
No dia seguinte levantei,saí, fiz tudo que faria em um dia normal, se adivinhasse não sairia naquele dia. Meu ex-namorado em pleno inverno passando na rua com uma camisa de manga curta e bermuda, ninguém merece!
Fiquei com muita raiva, não dele, mas, de mim mesma, eu ainda gostava, só sei que naquele momento ele não era a pessoa mais indicada a vir falar comigo... Mas veio.
Já estava com raiva (made in TPM) e quando ele veio falar comigo pronto foi o que precisava para desandar!
-Oi?!
-Oi!
-Como você esta?
-Indo e você?
-também.
-Pois é, né, eu tenho que ir, até mais ver!
-Até!
Basicamente fugi daquela conversa sem pé nem cabeça a qual tinha me sujeitado.
Fiquei nitidamente frustrada em ter olhado nos olhos dele e sentido novamente o que a um bom tempo havia enterrado dentro da minha alma, guardado a mais de sete chaves, nunca me senti tão triste em toda a minha vida.

02 agosto 2010

frases especiais para mim !

A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração. (Henrique Maximiliano Coelho Neto - Romancista e contista brasileiro - 1864/ 1934)
Depois de mandar-te embora foi que - cego! - percebi, que eras a felicidade que eu tinha em mãos, e perdi.
Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio aminha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando.(Joaquim Maria Machado de Assis - Escritor brasileiro -1839/ 1908)

01 agosto 2010

desabafoo frustrante..

hahaha agora neste exato momento percebi que minha vida esta virada numa monotonia frustrante..
Conselho para quem não quer ficar no mesmo estado que eu..
Simplesmente curta a vida esqueça tudo o que falam sobre estudar muito... Não sair a noite.. Etc... Curtam.
Eu cansei até da minha própria sombra isso é criticou...