Cap vII

Sentei-me ao lado dele, ficamos “horas“ sem falarmos uma palavrinha sequer, foi entediante. Após algum tempo ele olhou-me suspirou e voltou a olhar para frente sem dizer nada. Eu detesto silencio então puxei assunto perguntando o que ele tinha feito depois que eu voltei para casa, ele olhou-me e falou:
-você não tem paciência, devia praticá-la comece agora! Observe a natureza ela fala muito mais no silencio do que “tagarelando” como você!
Eu sorri torto e fiz o que ele disse até porque eu não tinha nada melhor para fazer mesmo... Quando dei por mim estava dormindo e o tempo havia passado muito rápido. A cabana estava clara andei até ela... Sentado em frente à lareira disse-me:- venha sente-se aqui do meu lado esquente-se com o fogo das brasas fiz um chá para você. Tudo isso com um sorriso no rosto.
Quando estava terminando o chá ele me perguntou se eu havia entendido o que ele tinha me dito mais cedo, respondi que não, ele então me explicou:
-Você tem que observar a natureza senti-la como se ela fizesse parte de você, tem que conhecê-la como se fosse uma parte de seu corpo, ela é a essência da vida essência da sua alma.
Fiquei pasmada com tais palavras pronunciadas por alguém que a primeira vista parecia tão ignorante e quando fala mostra tanta sabedoria em suas palavras.
Fechei os olhos e imaginei-me em meu quarto, quando os abri estava em cima da minha cama coberta por um cobertor muito aconchegante e quentinho e com um livro na mão com titulo “reflexeções de um ignorante amante”.

queridos desculpem a demora para postar mas a criatividade nao é sempre que resolve bater a minha porta ^^ !

CAP VI

Era muito estranho nunca tinha sentido nada igual por alguém que mal conhecia, é como se ao olhar dentro dos olhos deles tivesse sentido segurança,conforto, compaixão, apenas pelo olhar... E quando ele tocou meu rosto então nossa parecia que um enorme calafrio “me subiu o corpo”.
Após ter saído do banho, como sempre vaidosa, olhei-me no espelho, notei que o reflexo que aprecia não era meu, pois era o rosto de alguém mais velho, bastou apenas um piscar de meus olhos para que eu aparecesse de novo naquele lugar estranho no meio da relva, desta vez já sabia o caminho então fui correndo até a cabana. Parei no meio do caminho pensando... – se eu estava saindo do banho então devo estar apenas de toalha?!... Olhei-me em trezentos e sessenta graus, levei um susto enorme!
Eu estava com um vestido branco suave, sedoso, lindo e com cachos (meu cabelo é liso), com uma rosa amarela nos cabelos. Amei-me!
Depois de um minuto de apavoramento estético segui correndo até a cabana. Ao chegar ele estava sentado em um banco-balanço, alias muito parecido com o que meu avô tinha em sua casa de campo, o qual eu adorava ficar horas e horas pra Lá e pra cá.

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